terça-feira, 5 de junho de 2012

Folder curso perdas agricolas

FOLDER 1º Curso de Comprovação de Perdas Agrícolas para o Seguro PROAGRO e PROAGRO MAIS • Apresentação: No Estado do Piauí, é notória a carência de profissionais qualificados para atender a demanda na área de comprovação de perdas agrícolas para o seguro PROAGRO PROAGRO MAIS. Neste sentido, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), a Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior- ABEAS e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), através, do departamento de Planejamento e Política Agrícola – DPPA do Centro de Ciências Agrárias - (CCA) da UFPI a fim de suprir esta carência, decidem realizar o 1º Curso de Formação de Peritos em comprovação de perdas agrícolas para o seguro PROAGRO, que atendam às exigências da nova legislação e do mercado segurador, de forma mais ampla, incluindo os programas governamentais de gestão de risco como o PROAGRO e o Pro agro Mais. O curso tem como propósito a capacitação e qualificação do profissional da engenharia agronômica, técnicos agrícolas e formandos do último período de agronomia do CCA, que pretendam se capacitar para a atividade de comprovação de perdas agrícolas e no controle de qualidade das operações de Seguro Rural e do PROAGRO. • Objetivo: capacitar Profissionais Engenheiros Agrônomos, técnicos agrícolas e formandos do último período de agronomia, para o trabalho de comprovação de perdas agrícolas para o seguro PROAGRO. • Público Alvo: Engº Agrônomos, Técnicos Agrícolas e Formandos do último período de Agronomia do CCA/The/ UFPI. • Valor: O valor do investimento será diferenciado para cada grupo de alunos: Sendo os seguintes: os profissionais do EMATER, engenheiros agrônomos e Técnicos Agrícolas, pagarão R$ 500,00 (Quinhentos Reais); per capita; Profissionais de engenharia agronômica e Técnicos Agrícolas R$ 900,00 a ser pago a vista ou em duas parcelas iguais de R$450,00 e os alunos formandos em Agronomia R$300,00 a vista ou em duas parcelas de R$150,00. • Inscrição/Período As inscrições serão realizadas na FADEX no período de 02 a 20 de julho de 2012 ESPAÇO UNIVERSITÁRIO CAMPUS UNIVERSITÁRIO MINISTRO PETRÔNIO PORTELA BAIRRO ININGA- TERESINA-PI – CEP 64.049-550 CNPJ: 07.501.328/0001-30 FONE: (86) 3215-5931 / 3237-1379 – E-MAIL: fadex@ufpi.br SITE: fadex.ufpi.br • Coordenação Prof. Wellhington Paulo da Silva Oliveira - UFPI/CCA/DPPA Engenheiro-Agrº. Lucas Bittencourt da Silva EMATER • Realização: UFPI/ABEAS/EMATER/MDA
1º Curso de Comprovação de Perdas Agrícolas para o Seguro PROAGRO e PROAGRO MAIS • Apresentação: No Estado do Piauí, é notória a carência de profissionais qualificados para atender a demanda na área de comprovação de perdas agrícolas para o seguro PROAGRO PROAGRO MAIS. Neste sentido, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), a Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior- ABEAS e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), através, do departamento de Planejamento e Política Agrícola – DPPA do Centro de Ciências Agrárias - (CCA) da UFPI a fim de suprir esta carência, decidem realizar o 1º Curso de Formação de Peritos em comprovação de perdas agrícolas para o seguro PROAGRO, que atendam às exigências da nova legislação e do mercado segurador, de forma mais ampla, incluindo os programas governamentais de gestão de risco como o PROAGRO e o Pro agro Mais. O curso tem como propósito a capacitação e qualificação do profissional da engenharia agronômica, técnicos agrícolas e formandos do último período de agronomia do CCA, que pretendam se capacitar para a atividade de comprovação de perdas agrícolas e no controle de qualidade das operações de Seguro Rural e do PROAGRO. • Objetivo: capacitar Profissionais Engenheiros Agrônomos, técnicos agrícolas e formandos do último período de agronomia, para o trabalho de comprovação de perdas agrícolas para o seguro PROAGRO. • Público Alvo: Engº Agrônomos, Técnicos Agrícolas e Formandos do último período de Agronomia do CCA/The/ UFPI. • Valor: O valor do investimento será diferenciado para cada grupo de alunos: Sendo os seguintes: os profissionais do EMATER, engenheiros agrônomos e Técnicos Agrícolas, pagarão R$ 500,00 (Quinhentos Reais); per capita; Profissionais de engenharia agronômica e Técnicos Agrícolas R$ 900,00 a ser pago a vista ou em duas parcelas iguais de R$450,00 e os alunos formandos em Agronomia R$300,00 a vista ou em duas parcelas de R$150,00. • Inscrição/Período As inscrições serão realizadas na FADEX no período de 02 a 20 de julho de 2012 ESPAÇO UNIVERSITÁRIO CAMPUS UNIVERSITÁRIO MINISTRO PETRÔNIO PORTELA BAIRRO ININGA- TERESINA-PI – CEP 64.049-550 CNPJ: 07.501.328/0001-30 FONE: (86) 3215-5931 / 3237-1379 – E-MAIL: fadex@ufpi.br SITE: fadex.ufpi.br • Coordenação Prof. Wellhington Paulo da Silva Oliveira - UFPI/CCA/DPPA Engenheiro-Agrº. Lucas Bittencourt da Silva EMATER • Realização: UFPI/ABEAS/EMATER/MDA

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

VIrtudes do Maçom

AS VIRTUDES DO MAÇOM
MEUS IRMÃOS

As pessoas do mundo profano muitas das vezes retratam a Maçonaria como algo a parte, distante da sociedade; uma atividade realizada em particular por um grupo que age normalmente com parcialidade seus interesses.
Talvez essa imagem seja fruto do desconhecimento, da inveja ou ainda das atitudes d'aqueles que se dizem maçons, mas que na verdade nunca o foram. Porem, nada melhor do que a postura de cada um de nós para mostrar que na verdade o verdadeiro Maçom é livre e acima de tudo, é um cidadão do mundo, que age com imparcialidade e que tem deveres não apenas para consigo mesmo. Mas para com a sua família, seus pares e principalmente para com a saciedade. Nós somos o espelho da sociedade, nossas ações refletem positivamente ou negativamente a sociedade.
Meus irmãos Vejam algumas virtudes que me chamaram a atenção.

1-Tolerância - Uma das principais virtudes do Maçom é ser tolerante Livre justo e de bons costumes. É verdade que vivemos em um mundo conturbado, pervertido onde o senso natural da fraternidade é freqüentemente substituído pela intolerância, objeto dos invejosos, ambiciosos e hipócritas. O verdadeiro maçom abomina quais quer que seja a discriminação, seja ela racial, cor, sexo, religião ou de classes. Mais por quê? Porque todos, são iguais à presença do grande arquiteto do universo, assim deve ser o maçom tolerante, principalmente com os outros irmãos. Não devemos precipitadamente fazer julgamento de um irmão ou de alguém, para não errarmos em nossas conclusões.

2- Realizações - O verdadeiro maçom é caridoso, deve ter o compromisso de fazer o bem sem saber a quem. Deve realizar ações não somente em trabalhos de caridade, mas também em projetos sociais, educacionais que visem promover o bem estar da humanidade principalmente do irmão.
3- Caridade - Se aqueles que estão do lado de fora da Arte, não sabem do verdadeiro papel do maçom para com a sociedade geralmente tem uma noção errônea ao nosso respeito. O trabalho de caridade, de fazer uma boa ação deve ser uma constante, divulgada, principalmente entre irmãos.
Segundo Willian Preston em sua obra “Ilustrações da maçonaria" diz que "Atenuar o aflito é uma obrigação e dever de todos os homens, mas, particularmente dos Maçons. E conclui: Abrandar o infeliz, com seus infortúnios é compadecer-se de seus tormentos e restaurar suas mentes perturbadas, Para Willian este é o grande dever do maçom.

4- Integridade – No sentido lato, significa a qualidade de alguém. O maçon. deve ser o espelho da sociedade. Portanto o verdadeiro maçon. deve ser uma pessoa íntegra, honrada, educada, de conduta reta, ético, brioso, justo e perfeito de alma e de espírito.
Estas são características importantes que servem de exemplo para outros homens. O maçon. ao ingressar na maçonaria, ele é uma pedra bruta que aos poucos vai sendo lapidado. Pois durante sua jornada maçônica ele ganha um bem valioso, o conhecimento, um caminho de vida, de convivência pacífica e harmoniosa principalmente com outros irmãos.

5- Fidelidade - A Maçonaria Livre busca instilar em seus membros, as virtudes da tolerância, honestidade, caridade e lealdade. O laço invisível que liga todos os maçons livres conjuntamente é parte da experiência deles na cultura das Artes - não somente o trabalho dentro da Loja, mas também no mundo profano. A qualquer parte aonde ele vá, qualquer posição dele na vida, o maçom sabe que quando ele encontra um irmão ele está encontrando alguém que oferecerá: amizade, suporte moral e qualquer ajudam prática que ele possa necessitar. A Maçonaria Livre em todos os sentidos é uma sociedade baseada na verdade: a verdade que é enfatizada no fechamento de todos os encontros maçônicos quando os presentes unem-se para expressar fidelidade mútua. Meus irmãos. Virtudes são inatas; é na "Escola Maçônica" que o homem aprende a ser virtuoso. Não existe uma enumeração rigorosa quanto às virtudes maçônicas: porem pôde-se enumerar algumas, tais como: "A Perseverança, A lealdade, a Tolerância. a humildade; a compreensão, a amizade, a união, a resignação, a discrição, a fidelidade, a prudência, a temperança, a fé, a esperança, a justiça, a força e a sabedoria. São ações que devem ser praticados diariamente pelo maçon. em prol de uma sociedade justa, fraterna e igualitária.
Finalizando meus irmãos a maçonaria tem historia, principalmente no Brasil, bravos maçons tais como Jose de Bonifacio, Iº Grão mestre do GOB, Dom Pedro I, Deodoro da Fonseca, Duque de Caxias, também Grãos mestres do GOB, fundamentados na tríade maçônica da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Participaram de grandes feitos. Através da liberdade, estabeleceu a Independência do Brasil, através da igualdade, promoveu-se a abolição da escravatura e através da idealizou a proclamação da republica. No Piauí, basta nos olharmos o nosso painel de fotos, que veremos grandes nomes que deixaram seus legados para a formação do nosso estado e do GOB-Piauiense
Mas, segundo o Professor e Ir. Airton da grande Loja, quando questionado sobre as intrigas maçônicas em loja. Diz, ”Três são as maiores virtudes do maçon., quais sejam: o Sentimento, pois por meio do amor busca a beleza; A inteligência, que através do conhecimento, busca a verdade; E finalmente, a Vontade, pois através da vontade buscamos o bem.” E conclui, afirmando as três causas do mal é meu irmão.
A ausência de amor, de companheirismo de afeto que se caracteriza como egoísmo
Ausência de conhecimento, que se notabiliza como ignorância
Ausência de atividade, constitui como preguiça.

Teresina, 02 de fevereiro de 2012.

Irm. Mestre maçon. Wellington Oliveira

Fontes Dicionário Maçônico
Dicionário da Maçonaria Portuguesa
Dicionário Filosófico da Maçonaria

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Alguns aspectos de construções ruais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E POLITICA AGRICOLA
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E POLITICA AGRÍCOLA
CURSO: ENGENHARIA AGRONÔMICA





ALGUNS ASPECTOS DE CONSTRUÇÕES RURAIS

Prof. Wellhington Oliveira




TERESINA- PIAUÍ
Apresentação

Na qualidade de Professor do curso de engenharia agronômica do Centro de Ciências Agrárias da UFPI e responsável pela disciplina planejamento agrícola. Considerando a necessidade de enriquecer com maiores informações o conteúdo programático da mesma, resolvi com base na minha experiência como agrônomo e professor, informações de amigos e de consultas, montar este documento que servirá de mais uma fonte de pesquisa ao alunado de engenharia agronômica. Este documento não pretende afrontar, intimidar ou subestimar a capacidade de outros profissionais da área, o objetivo é fornecer alguns dados que julgo necessários ao processo de aprendizagem discente.

01-Construções Rurais

1.1-Considerações gerais:
As construções quando bem planejadas e a adequadas à realidade, facilitam o uso e manejo. Portanto devem ser, projetadas e construídas, de tal forma que contribuam para positivamente na exploração da atividade agropecuária. Os tipos de construções dependem do sistema de exploração em vista. Podendo ser a casa do proprietário, do morador ou simplesmente um aviário ou curral rústico. Todos devem ser projetados conforme as necessidades e posse do proprietário.
1.2-Planejamento
O planejamento das construções deve- se levar em consideração:
•.as características da área,
•. tipos de solo,
•.a topografia do terreno,
•a existência e acesso as pastagens
.a Existência de aguadas ou a necessidade de perfuração de cisterna para captação.

Veja alguns passos:
1- definir o tamanho da construção que pretende construir;
2- definir o local de construção;
3- Desenhar num papel a planta baixa da construção (casa, curral aprisco, galinheiro etc.), pretendida, caso tenha dúvidas consulte a um profissional;

2- INFORMES TÉCNICOS
1 m³ de areia equivale a aproximadamente a 50 latas de 18 litros.
Tijolos comum 66 unidades .por m²
Tijolos de 6 furos 36 unidades por m²
4 sacos de cimentos para 1000 tijolos
Traço para Levantar parede de tijolos
1 lata de cimento de 50kg, 06 latas de maçará para 6m² de parede
Traço para Reboco.

1 lata de cimento para 06 latas de areia fina mais vedalite equivale a 5 m² de parede rebocada.
Traço para chapisco
03 latas de areia grossa; 01 lata de cimento= 10m²
Piso
03 latas de areia grossa, 03latas de seixo e 01 lata de cimento= 06m²
Traço para Alicerce
Maçara 06 latas
Cimento 01 lata
1 m³ de Pedra de fogo equivale a 4 metros linear
Viga
2¹/² latas de areia grossa
2¹/²latas de seixo
01 lata de cimento
Radie traço igual ao da viga
Ripas 4 metros linear por m²
Caibros 02metros linear por m²
Concreto:
03 sacos de cimentos equivale a 1m³, então 01 saco de cimento produzirá 0,33 m³ de concreto
Concreto comum
01 m³ de concreto:
05 sacos de cimento;
35 latas de areia grossa
30 latas de pedra nº 01.
Telhas: normalmente são 28 telhas por m²
Cálculo de quantidades de Telhas por m²
Veja a figura


12x10= 120m²
1m² ----------28telhas
120 --------------x
X= 3.360/1000= 3,36 milheiros de telhas
Piso de cimento:
01 lata de cimento, 03 latas de seixo, 03 latas de areia dá para fazer 05 m² de piso
Chapisco:
01 lata de cimento 03 latas de areia fina suficiente para 10 m² de chapisco

3- CONSTRUÇÂO

Condições básicas para quaisquer tipo de construção:
Detalhamento Técnico:
1) Terreno
Limpe o terreno e confira o seu caimento, as medidas do lote, rede de luz e água e se tem rua, pasto etc. de acesso. Verifique também se tem risco de desabamento, enchente e se o solo do terreno é fraco.

2) Desenhe a Planta da construção
Desenhe em um papel como será a sua casa, curral, galinheiro , aprisco etc.: quantos cômodos, banheiros, cozinha, sala.. Verifique na Prefeitura ou no CREA como se dá a provação da planta e da construção (técnico responsável,.).Algumas Prefeituras já oferecem plantas aprovadas e com licenças para iniciar a obra para diversos tamanhos de benfeitorias
3) Locação do Imóvel
Nivele o terreno onde o imóvel será construída. Construa cavaletes marcando posição conforme planta baixa.
4) Fundação
Faça uma sondagem do terreno para definir a fundação adequada. A fundação ou
alicerce serve para apoiar o imóvel.
4.1 ) Baldrame
ou sapata corrida: se o solo for firme até uma profundidade de 60 cm, abra uma vala e faça um baldrame de blocos ou de concreto diretamente no fundo dela. Não se esqueça de fazer a impermeabilização, evitando que a umidade suba à casa.
4.2 ) Broca (estaca): se não encontrar terreno firme até 60 cm de profundidade,será necessário apoiar o baldrame sobre brocas.
4.3) Radie: laje de concreto sob o solo. Ela pode ser construída para apoiar o imóvel e já funciona como contra piso e calçada. Apesar de ser uma solução, o radie só pode ser utilizado se o terreno todo tiver o mesmo tipo de solo. Instale os tubos de esgoto e os ralos antes de concretar o radie.
5) Nivelamento
A fundação deve ser nivelada. Se necessário faça uma camada de argamassa para nivelamento.
6) Parede
Calcule quantos milheiros de tijolos vai precisar. Para saber em m2, some o comprimento de todas as paredes e multiplique pela altura. Compre sempre um pouco mais para se precaver de quebras.

7) Laje
As lajes aumentam o valor, a segurança e o conforto de seu imóvel. As pré-moldadas, composta de vigotas “t” ou treliça das e lajotas (ta velas) são as mais econômicas e fáceis de executar. As lajotas servem de guia para medir a distância entre as vigotas,
por isso, devem ter sempre o mesmo tamanho. Elas podem ser de concreto ou de cerâmica.
8) Telhado
Construa as empenas (oitões) sobre a laje para garantir o caimento do telhado. O caimento depende também do tipo de telha escolhida, e a altura da empena depende da altura da caixa d água. Deixe espaço para abrir a tampa da caixa d água. Se não houver laje, construa as paredes até a altura do telhado. Instale a caixa sobre uma base de caibros, com uma distância mínima de 1,50 m entre
o fundo da caixa d água e o chuveiro, para que a água desça com pressão suficiente.
9) Esquadrias
Fixe as batentes das portas e janelas nos tarugos das paredes, após nivelá-los e esquadrejá-los. Deixe espaço para o acabamento do piso quando marcar as soleiras das portas e a altura dos peitoris das janelas. O ideal é chamar um carpinteiro para a colocação das portas. Muitas vezes elas precisam ser aplainadas e ter encaixes para as dobradiças e fechaduras. As janelas,
vitrôs e basculantes já vêm com toda a ferragem e até com vidro. Na dúvida, contate um vidraceiro. Existem esquadrias de madeira, ferro (já vem com chumba dores, ou rabo-de-andorinha)
e as de alumínio. Opte pela que melhor lhe convier.
10) Revestimento
O mais usado é feito com argamassa. Faça três camadas: chapisco, emboço e reboco. Para aplicar a primeira camada, tape antes os rasgos feitos para colocar os mencanamentos e conduítes. Espere cada camada secar para colocar a seguinte. Chapisco: 1 lata de cimento, 3 latas de areia. Deve ser mais fina possível. A camada de chapisco serve para “colar” as outras. Trata-se da base do revestimento. Rende 30 m2 por saco de cimento (50 kg).
Emboço: 1 lata de cimento, 2 latas de cal e 8 latas de areia. Sua espessura deve ter entre 1 cm e 2,5 cm. Serve para regularizar a superfície da parede ou do teto. Rende 17 m2 por saco de cimento (50 kg). Reboco: 1 lata de cimento, 2 latas de cal, 9 latas de areia. Acabamento final, deve ser a mais fina possível. Rende 35 m2 por saco de cimento (50 kg). Assentamento de azulejos: 1 lata de cimento, 1 ½ de cal, 4 latas de areia. Os azulejos devem ficar de molho na água de um dia para o outro antes de assentar. Eles devem
ser assentados sobre o emboço. Para o rejuntamento, utilize uma pasta de cimento branco com alvaiade, mas aguarde três dias para a argamassa de assentamento secar.
11) Piso se for necessário
Caso haja necessidade, primeiro coloque os tubos de esgoto do banheiro e da cozinha com as esperas para os ralos. Calce os tubos com concreto magro. Nivele o chão e soque bem. Coloque
uma camada de 8 cm (no mínimo) de concreto magro sobre o chão, para formar o contra piso. As calçadas são feitas do mesmo jeito.
A fundação radie também funciona como contra piso e calçada. Neste caso também os tubos de esgoto já devem ter sido colocados. É no contra piso de concreto magro que tacos, ladrilhos e cerâmicas são colocados. Se necessário, regularize o contra piso com argamassa de cimento e areia, mas lave o contra piso antes para aumentar a aderência. Argamassa para piso:
Cimentado: 1 lata de cimento, 3 latas de areia. O acabamento de pios mais econômico é o cimentado liso. Pode ser queimado com pó de cimento e colorido com pó corante. Alise a superfície com desempenadeira metálica. Rende 4 m2 (com espessura de 2,5
cm), por saco de cimento (50 kg). Tacos: 1 lata de cimento, 3 latas de areia. Rende 4 m2 por saco de cimento (50 kg). Ladrilhos e cerâmicas: 1 lata de cimento, 1 ½ lata de cal, 4 latas de areia. Rende 7 m2 por saco de cimento (50 kg). Para rejuntar ladrilhos e cerâmica utilize uma pasta de cimento, mas espere um dia para a argamassa de assentamento secar. Ladrilhos e cerâmicas deve ficar de molho na água de um dia para o outro antes de assentar.
12) Instalações hidráulica e elétrica
a) Água
Contate a ajuda de um encanador. Monte o cavalete para a ligação do medidor de água. Existem kits de cavaletes prontos para vender. Coloque a caixa d água no ponto mais alto da casa e faça a ligação do cavalete até ela. Lembre-se de colocar uma bóia com registro, uma saída para limpeza e um ladrão na caixa d água. Desça com a
tubulação da cozinha, do tanque e do banheiro. Coloque um registro na saída destas tubulações. Para o vaso sanitário, existem vários sistemas de descargas. Consulte o encanador.
b) Esgoto Se não houver rede de esgoto na rua, faça uma fossa séptica com sumidouro no local mais baixo do terreno e afastado da casa. Um tubo de 100 mm liga o vaso sanitário à caixa de inspeção. O ralo sifonado do chuveiro, bem como o tanque, a pia e o lavatório
são ligados por tubos de 40 mm. Peça sempre ajuda a um profissional.
c) Louças e metais
Siga as instruções do fabricante para a instalação de louças e metais escolhidos.
d) Eletricidade
A companhia de eletricidade deve informar onde colocar o poste e como fazer a ligação do seu relógio de luz. A caixa de luz, com fusíveis ou disjuntores deve ficar em local de fácil acesso. As caixas de passagem e conduítes podem ser embutidos nas
Paredes ou ficar aparentes, fixados com braçadeiras. Trinta centímetros acima do piso acabado vêm as tomadas e os interruptores, a 1,20 m. Utilize circuito próprio para chuveiro, inclusive com fio terra para evitar choques. Se a casa não tiver laje, a fiação debaixo do telhado pode ser presa no madeiramento com isoladores. Chame um eletricista para colocar disjuntores e puxar a fiação.
13) Pintura
Protege o imóvel do sol e da chuva. Essa é a função da pintura. Porém é importante consultar um profissional.
14) Muro e calçada se for necessário
Caso haja necessidade limpe a faixa onde o muro e a calçada serão construídos e marque a área com piquetes de madeira. Faça a fundação do muro e o contra piso da calçada. Depois, levante o muro e, em seguida, faça o piso da calçada. Muro Pode ser feito com tijolos ou blocos de concreto 10 x 20 x 40 cm. Pode-se usar o sistema de placas de concreto pré-moldadas. No caso de blocos de concreto, subdivida o muro em trechos de comprimento máximo de 2,80 m. Entre cada trecho deixe um espaço de 20 cm, onde será feito um pilarete de concreto armado para travamento do muro. A construção começa pela abertura da vala de fundação. A profundidade varia de acordo com a altura do muro e o tipo de solo do terreno. Às vezes é necessário o uso de brocas. O fundo da vala deve ser bem compactado. Coloque uma base de concreto magro de 5 cm e encha o restante com concreto normal. Deixe no concreto da fundação as pontas de ferro para os pilaretes de travamento do muro. Cada pilarete leva 4 barras de ferro de 8 mm de bitola, amarradas com estribos de 6 mm de bitola. Levante os blocos de cada trecho do muro da mesma forma das paredes da casa.
Feche os espaços de 20 cm entre os muros com duas tábuas que vão funcionar como fôrma para a concretagem dos pilaretes. Em muros com mais de 2 m de altura, é necessário fazer uma cinta de concreto armado, a meia altura do muro em toda a sua extensão, armada com duas barras de ferro de 8 mm de bitola. Essa cinta pode ser feita com blocos-canaleta.
Nos primeiros sete dias, o muro deve ser molhado. O acabamento pode ser de chapisco.
14.1 Concreto para muros:
1 saco de cimento 50 kg, 4 latas de areia, 6 latas de pedra, 1 ½ lata de pedra. Coloque o concreto dos pilaretes em camadas de 50 cm. Compacte com uma barra de ferro. Os ferros não devem encostar nas laterais. Retire as tábuas 24 horas após a concretagem. Rende 8 latas ou 0,15 m3 ou 12 m de muro de 1,50m de altura).
14.2 Calçadas
o solo e faça o contra piso com uma camada de concreto magro de 3 cm no mínimo. O contra piso deverá ser compactado e nivelado. Não o faça nos locais que serão usados para o jardim ou grama. O piso da calçada pode ser feito com uma camada de concreto de 5 cm de espessura. No local onde será a entrada de carro, a espessura deve ser de 7 cm. Coloque ripas de madeira na extensão da largura da calçada, uma a cada 1,50 m. Elas devem ficar aparentes pois vão funcionar como juntas, evitando rachaduras. Se a calçada tiver mais de 1,50 de largura, coloque uma ripa de madeira no comprimento. As juntas não podem ser desencontradas. Lembre-se do caimento para evitar poças de água: 1 cm para cada metro de largura em calçadas planas. Em ladeiras, o piso da calçada deve ser áspero para que as pessoas não escorreguem.

Concreto para calçadas:
Contra piso de concreto magro: 1 saco de cimento 50 kg, 8 ½ latas de areia, 11½ latas de pedra, 2 latas de água. O solo deve ser umedecido antes de receber o concreto magro. Rende 14 latas ou 0,25 m3 ou 8 m2 de contra piso.
Piso de concreto: 1 saco de cimento, 4 latas de areia, 6 latas de pedra, 1 ½ lata de água. Espalhe o concreto com uma enxada. Utilize uma régua de madeira para o nivelamento. O acabamento se faz com uma desempenadeira. Mantenha a calçada úmida por sete dias. Rende 8 latas ou 0,15 m3 ou 5 m2 de
piso.


15) Recomendações
Na compra de materiais de construção, busque sempre a qualidade para maximizar o resultados e minimizar os custos. Compre produtos que seguem as normas técnicas
brasileiras e ferramentas adequadas e em bom estado de conservação. Telha comum normalmente são utilizadas 16 peças por m² Telha canal comum 33 peças por m²

4- Algumas Instalações Rurais
01-Cercas:
Existem vários tipos de cercas: de madeira, de pedras, de arame liso, de arame farpado etc.
Exemplo de cerca de arame farpado mais utilizada, principalmente quando se quer cercar o perímetro da propriedade ou explorações.
Passos.
1 Veja a figura geométrica da área;
2 Determine o Perímetro( a soma dos lados da figura geométrica);
3 Especifique o material a ser utilizado.
Alguns informes:
Arame 01 bola de 500m/l equivale a 500 metros de cerca
Grampo 01 Kg. de grampos normalmente vem 450unidades, considere 10% de perdas . 01 Kg. De grampo considerando as perdas equivale a 400m/l de cerca, isto é, quando as estacas são de 1x1m e os mourões de 10x10m.
Mourões, dividir o perímetro pelo espaçamento dos mourões.
Estacas, pra saber o total de estacas basta subtrair o perímetro do numero total de mourões.Isto no caso das estacas serem de 1x1m. No caso por exemplo das estacas serem de 2x2m e os mourões de 20x20m. Para os mourões dividir o perímetro por 20. No caso das estacas dividir o perímetro por 2, o resultado subtrair do total de mourões.
Mão de Obra é calculada em metro linear. Basta saber o preço de construção de 1m/l de cerca de arame farpado no mercado. Com base neste valor R$ multiplicar pelo perímetro cujo resultado é igual ao valor da mão de obra.
Figura 01 Fonte Internet
Figura 02 Fonte Internet
02- Curral
Ao se pensar em planejar um curral por mais simples que seja, deve antes de tudo saber se o curral será para cria recria ou engorda,se existe área e água disponível, acesso de veículos e preferências pessoais do proprietário. Uma vez definido o objetivo,definir os setores:
• Apartação.
• Marcação e identificação.
• Descorna.
• Vacinação.
• Embarque e desembarque.
• Castração e pequenas cirurgias.
• Exames ginecológicos e inseminação artificial.etc.
Localização
O terreno escolhido deve estar bem posicionado em relação à sede e às
invernadas, visando à facilidade de acesso e manejo O curral pode ser construído geralmente dependendo da realidade local não muito longe da sede da fazenda
Dimensionamento
A capacidade total do curral é calculada, levando-se em conta a relação de 2 m²/cabeças( bovino). Dimensione o curral, desenhando inicialmente a planta baixa e determinando a largura e o comprimento para se conhecer área em m², as áreas de manejos ( setores), Escolha da madeira (serrada ou roliças), e por ultimo proceder o orçamento, que nada mais é, que determinar o custo provável de um serviço ou obra a ser executada.

Fig. 1. Curral circular para bovinos de corte.
Fonte: Curral... (2004).



Alguns Modelos de Plantas
03- Casas
Veja alguns passos:
4- definir o tamanho da casa que pretende construir,
5- definir o local de construção
6- .Elabore a planta baixa, caso tenha dúvidas, mostre a um profissional.
Veja alguns Modelos de Plantas
1º exemplo casa de 59,26m²
O modelo é de uma planta de casa com 59,26m², no qual possui dois quartos, um banheiro, sala de estar, cozinha, área de serviço e abrigo. Clique na imagem para ampliar.

Clique na imagem para ver em maior tamanho.
Casa popular- modelo caixa econômica

Fig.- 01

Fig.- 02
2º exemplo Casa de 95,58m²
Neste projeto de planta vemos 95,58 m² da casa distribuídos em dois dormitórios, uma suíte, sala de estar, sala de jantar, cozinha, e varanda. Clique na imagem para ver em maior tamanho.

Planta baixa casa



04- Galinheiro Rústico
Mil palhas de coco babaçu equivale a 80m² de cobertura
Planta baixa de Galinheiro Rústico 32m²


Fonte EMBRAPA




Planta de fachada de Galinheiro Rústico Fonte EMBRAPA

05- Aprisco

06- Cisterna
Pode ser aérea e subterrânea
Métodos:
No caso de ser aérea é um reservatório (tanque), para armazenamento das 1º- águas da chuva. Seu funcionamento consiste na captação da água da chuva, aproveitando a declividade do telhado da construção, escoando através de calhas (bicas) até o reservatório. Os modelos podem ser retangulares, quadradas, cilíndricas, cônicas. Basta instalar caneletas nas beiradas do telhado, com uma ligeira inclinação para o lado do terreno onde você vai construir a cisterna; no final das caneletas, você deverá instalar canos de PVC apropriados para conduzir a água para a cisterna.
2º, método, Para construir uma cisterna eficiente e relativamente barata, você poderá usar um método moderno chamado "cisterna de alambrado". Em uma base de concreto se coloca uma telas de alambrado se pretender que fique mais resistente use duas telas uma ao lado da outra de 05 a 10cm de distancia, de forma cilíndrica, já no tamanho e altura da futura cisterna. Para permitir a aplicação de argamassa, a tela é envolta com sacos do tipo usado para cebola. A aplicação de quatro camadas finas de argamassa confere a resistência necessária à parede da cisterna. O teto consiste em segmentos fabricados de forma semelhante. Eu, quando trabalhava no campo, no interior do semi-árido nordestino, construí uma cisterna desse tipo com a capacidade de 16 metros cúbicos, mas o volume da mesma pode ser ampliado ou reduzido pela simples adição ou subtração de alguns decímetros de tela. Duas observações são importantes: (1) a aplicação das camadas precisa ser realizada de uma vez só, sem interrupção; (2) após cada etapa a cisterna deve ser coberta por uma lona e a parede ser molhada copiosamente antes do próximo passo. Isto para permitir a cura da argamassa, e evitar o secamento precoce. O teto pode ser unicamente formado por 17 segmentos de placas, com armação de tela de alambrado e uma espessura de uma polegada. Se você desejar usar a água coletada pela cisterna para uso doméstico (descarga em vasos sanitários, lavagem de louça ou até mesmo para tomar banho), deverá instalar uma bomba elétrica e canalização que leve a água até uma caixa d'água construída no telhado com essa finalidade, mas, como seu telhado é relativamente pequeno, eu a aconselho a instalar uma caixa d'água comum de mil litros ou um m3. Se você mora numa cidade pequena ou local livre de poluição atmosférica, poderá usar a água da chuva até para beber, evidentemente filtrando-a adequadamente. Um outro método é o subterrâneo que consiste em adquirir manilhas de concreto com um metro de diâmetro.por 50 cm de altura vai furando e colocando as manilhas ,e vai
encaixando sucessivamente no chão ,até encontrar água cada manilha custa em torno de $40,00 . Tem pessoas que calçam as paredes com tijolos ou madeira . depois de pronta tem uma bomba submersa conhecida como bomba sapo em torno de $300,00. funciona durante anos ,tira 800 a 1200 litros por hora . depois de pronta pode mandar fazer análise da água , ver se não tem coliformes fecais. De 15 em 15 dias colocar uma colher de sopa para cada 1000 litros de água .
• A fórmula do perímetro de uma circunferência é:
• perímetro igual = 2pi x raio.
então se você tem a medida do perímetro, é só aplicar nessa fórmula, lembrando que o valor de pi é 3,1416... (para efeito de calculo costuma-se considerar apenas 3,14)
Formula: c=2 pi x r
faça de conta que o perímetro seja 10cm
então teremos. Qual o cumprimento da cicunferencia
10 = 2 x 3,14 x raio
10/6,28 = raio
raio =1,59
• A fórmula do perímetro de uma circunferência é:

C=2 .π.R

Sendo que

C= perímetro
π= 3,14
R= raio

então:

C = 2 . 3,14 . R

é só colocar o valor do perímetro (C) para achar o raio, e também se colocar o valor do raio, achar-se-á o perímetro!

6.1- Exemplo de Cisterna de Ferro e Cimento


1) CAVAR A ÁREA DO PISO COM 1,00 A MAIS DOQUE O DIÂMETRO DA CISTERNA
2) COLOCAR UM POUCO DE AREIA OU BRITA NO FUNDO E SOCAR.
4,00M
CISTERNA
16000 LITROS
RAIO = 1,50 M
DIÂMETRO = 3,00 M
DIÂMETRO BASE = 4,00 M
PROFUNDIDADE DA BASE = 0,10
CISTERNA
16000 LITROS
CONTRA PISO:
ESPESSURA: 0,04 M
TRAÇO: 3 AREIA/ 3 BRITA/ 1 CIMENTO
PISO
RAIO = 1,65 M (1,50 + 0,15)
DIÂMETRO = 3,30 M
MATERIAL
MALHA DE FERRO (POP)
14X14CMX4,2MM
OBS: ESTA MALHA É VENDIDA POR
METRO LINEAR COM 2 METROS DE
LARGURA.
POR ESTE MOTIVO, O FUNDO DA
CISTERNA SERÁ FEITO COM DUAS
PARTES DE 3,30 X 2,00 M.
SOBREPONHA OS 0,35 M QUE SOBRAM DE CADA PARTE E AMARRE BEM
07- Casa de comando

Figura 01 Fonte Governo do Estado-PI- PCPR


08- Fossa Séptica


FIG-01 Fonte Governo do estado –PI -PCPR

Figura 02 Fonte Governo do Estado PI- PCPR

Acredito que com este documento todos possam ter uma noção melhor sobre alguns aspectos de construções rurais, o assunto é extenso e não esgota aqui. Como foi dito, se tiver dúvidas procure um profissional da área .





9- FONTES de Pesquisa:
1- José Luiz, mestre de obras, pedreiro e funcionário da associação dos docentes da UFPI- ADUFPI;
2- Manual de Agropecuária, técnico pratico ilustrativo
3- Experiência Profissional, Professor Wellhington Paulo da Silva Oliveira;
4- Site de Consultas internet Google, cisterna de ferro e cimento;
5- Governo do Estado do Piauí- PCPR, algumas Plantas padrões;
6- Planta de casa popular , modelo caixa econômica

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cálculo da Capacidade de Suporte de Pastagem

PLANEJAMENTO AGRÍCOLA


CÁLCULO DA CAPACIDADE DE SUPORTE

PASSOS:

1- Conhecer o rendimento médio do Pasto cultivado (kg) em m²/mes e por ano;

2- Conhecer o rendimento do mesmo por há. (no caso de massa seca considerar do total 20% de perda);

3- Conhecer o consumo de massa verde de 1U.A de PV 450kgx 0,10% x 365 para saber o consumo de UA ao ano
4- Determinação do total de UA por há.
Exemplo Capim Tanzânia
Rendimento 1,7kgx12=20,4kg/m²/an x 10000 = 204.000kg/háx20%= 163200kg/ha
Consumo de UA = 45x365 = 16.425 Kg/ano
UA-----------------------16.425 Kg/ano
x---------------------------163200 Kg/ano
x = 9,93 cabeças UA/há /ano

CÁLCULO DA AREA TOTAL (há).

Uma vez conhecido a quantidade de UA por há. e sabendo o total de cabeças , fácil é determinar a área total (há) da pastagem.
Basta dividir o total de cabeças pelo total de UA por há
Ex:
9,93, UA---------------------há/ano
200UAs-----------------x x= 20,14ha.
CALCULO DO NUMERO DE PIQUETES

N.P= PD/PO+1= 33/3+1= 12
N.P= Numero de piquetes,
PD= período de descanso,
P.O= período de ocupação.
CALCULO DA AREA DE CADA PIQUETE

X= 20ha., sendo 12 piquetes a área de cada piquete será de 1,66ha.

A LENDA DE IRAM ABIF

A LENDA DE HIRAM ABIF
Ir. M .•. M Wellhington Oliveira
Meus irmãos.
Salomão, rei de Jerusalém, desejando construir um Templo ao Pai eterno. Reuniu em Jerusalém o número necessário de obreiros para construí-lo com a condição de ser virtuoso, zeloso, de valor e livre de vícios. De imediato uma multidão de homens se candidataram-se ao trabalho. Iniciadas as obras, Salomão lembrou que necessitava de um homem de sua inteira confiança e que soubesse organizar e gerenciar os trabalhos. Este homem era Hiram, considerado exímio arquiteto, sábio e virtuoso, vivia em tiro antiga cidade do Líbano a quem o rei dispensava singular atenção. Salomão resolveu então, pedir ao rei Hirão o grande arquiteto Hiram Abif. O rei de Tiro atendeu ao pedido e lhe enviou Hiram. Salomão, recebeu Hiram com uma grande festa . No dia seguinte, Salomão apresentou Hiram aos membros da Câmara do Conselho,Na oportunidade, Salomão na presença de todos disse: “Hiram, eu vos escolho para ser o chefe e arquiteto maior do Templo, assim como de todos os obreiros; vos transmito meu poder sobre eles, sem que haja necessidade de outra opinião, senão a vossa. Assim o tenho como um amigo a quem confiarei o maior dos meus segredos”. Em seguida, dirigiram-se à obra, onde Salomão, pessoalmente. disse aos obreiros em voz alta e inteligível, mostrando a Hiram: O Livro dos Esplendores e dirigindo aos obreiros disse: “Eis aqui ao que escolhi para ser vosso chefe para guiar-vos: vós obedecereis como se fosse a mim mesmo; lhe concedo amplo poder sobre vós e sobre as obras, sob pena de que os desobedientes recebam o castigo que ele mesmo bem entender de aplicar”. Em seguida, Hiram, prometeu cumprir sua missão com êxito e zelo.
No dia seguinte, Hiram reuniu todos os obreiros e disse: “Meus amigos; o Rei nosso senhor, me confiou o cuidado de dirigir-vos e normalizar os trabalhos do Templo. Não tenho duvidas que não faltará a nenhum de vós, o zelo para executar as suas ordens e as minhas. E disse, para todos, tomarei algumas providencias: 1º- criar três classes de operários a de Aprendizes, a de Oficiais(companheiros) e a de Mestres. 2º - aumentar o salário dos operários segundo cada classe e, 3º- estabelecer conforme o grau, palavras e toques para reconhecimento e recebimento de salários.
Três Oficiais, impulsionados pela ambição e o desejo de perceber o pagamento atribuído aos Mestres, resolveram descobrir a Palavra sagrada, dita, pelo próprio Mestre Hiram, por bem ou à força. Como o respeitável Mestre Hiram ia diariamente as cinco horas da tarde ao Santuário do Templo para oferecer orações ao Eterno, combinaram esperá-lo na saída, para perguntar-lhe pela Palavra dos Mestres; o Templo dispunha de três Portas, uma ao Oriente, outra ao Ocidente e a terceira, ao meio-dia. Eles esperaram armados, com uma Régua, uma Alavanca e um Maço.
Finda a oração, Hiram dirigiu-se à saída da primeira Porta, na qual encontrou um dos traidores, armado com a Régua, que o deteve, perguntando-lhe pela Palavra de Mestre. Assombrado, Hiram disse, preferia morrer a revelá-la.
O traidor, furioso golpeou-o com a Régua. Hiram, aturdido, dirigiu-se à Porta Ocidental, o segundo traidor, fez a mesma solicitação; Hiram recusou, o traidor o golpeou com a Alavanca. Cambaleando, Hiram procurou sair pela Porta do Meio-dia Porém, o terceiro traidor fez a mesma exigência; Hiram respondeu-lhe que antes preferia morrer que revelar o segredo; o traidor aplicou-lhe um terrível golpe com o Maço que o prostrou morto. Os traidores juntaram o corpo de Hiram e o ocultaram sob um monte de escombros ao norte do Templo, para a noite, transportá-lo para uma montanha longe da cidade. e o enterraram, e ainda, plantaram na cova um ramo de Acácia para marcar o local, regressando os três para Jerusalém.
Hiram, diariamente, ia até Salomão, para pô-lo a par das obras e receber ordens; Salomão, vendo que Hiram não o procurara, mandou um oficial chamá-lo; regressando, informou a Salomão que não havia encontrado-o, aflito Salomão foi pessoalmente procurá-lo. Sem sucesso, determinou uma busca minuciosa em toda a cidade. No terceiro dia, Salomão ao sair do Santuário, onde fazia as suas orações, o fez pela parte do Oriente, causando-lhe surpresa ao notar manchas de sangue no solo. Seguiu-as até o monte de escombros ao norte; mandou escavar, sem nada encontrar. Estremeceu de horror, convencendo-se de que Hiram havia sido assassinado. Retornou ao Santuário do Templo para chorar a perda de tão grande homem; em seguida retornou ao Átrio do Templo, reuniu todos os Mestre e lhes disse: “Meus Irmãos, a perda de vosso Chefe é certa”.um silencio tomou conta de todos, sendo interrompido por Salomão, dizendo que era preciso que nove deles eleitos partissem em busca do corpo de Hiram e conduzi-lo até o Templo.
Os agraciados, partiram.Três empreenderam a rota do meio-dia;três a do Ocidente e três a do Oriente, prometendo reunir-se após o nono dia de buscas. Depois de três dias de buscas, Um deles, cansado, quis descansar, acostou-se a um pé de Acácia para apoiar-se.Porém, aquele ramo, o chamou a atenção e presumiu que Hiram pudesse ter sido enterrado naquele local. Reanimado, chamou os outros Mestres , todos , puseram-se a remover a terra. E, ali estava enterrado o Respeitável Mestre Hiram, porém, um deles penetrou na cova, tomou Hiram pela mão direita para levantá-lo. Hiram, cuja carne já corrompida se desagregava, o que fez o Mestre retroceder, dizendo: “Eclingue”, que significa: “Cheira mal”. Outro Mestre segurou o dedo anular acontecendo o mesmo; e exclamou: “Jaquin”. Os Mestres perplexos, disseram, Hiram!, preferiu morrer, que revelar o segredo dos Mestres, em seguida decidiram que a primeira palavra que proferissem ao retirar o corpo passaria a ser a secreta.
Em seguida, o mais velho deles entrou na cova e retirou Hiram da cova. Seu corpo produziu um ruído que os assustou, porém, o Mestre, sempre sereno, exclamou: “Macbenah”, que quer dizer: “A carne abandona os ossos”. Em seguida, repetiram-se, uns aos outros, os respectivos nomes e colhendo-o pelo braço tomaram o corpo do Respeitável Hiram e o conduziram para Jerusalém. Chegaram à noite. Informado Salomão de sua chegada, foi ao Templo, acompanhado de todos os Mestres, calçando luvas brancas e avental, rendendo ao Respeitável Mestre as últimas honras. Salomão mandou inumá-lo no Santuário e fez colocar sobre seu túmulo uma placa de ouro, de forma triangular, na qual estava gravado, em hebreu, nome do Eterno; depois, recompensou aos Mestres com um Compasso de ouro que colocaram na lapela de seus trajes, pendentes de uma fita azul e comunicaram-se as novas palavras, Sinais e Toques,
A Palavra convencional foi: “Gibline”, o nome do lugar onde estava enterrado o corpo de Hiram. Após ter Salomão, mandado inumar Hiram no Santuário do Templo, congregou a todos os Mestres dizendo-lhes:”Meus Irmãos: os traidores não podem ficar impunes; vamos procurá-los e encontrá-los e no caso de serem capturados, que nenhum dano seja feito, trazendo-os vivos para reservar-me a satisfação da Justiça. Para tanto, ordeno que “vinte e sete de vós, partam para levar a cabo esta investigação, E determinou, nove tomem rumo do oriente, nove o do meio-dia e nove para o ocidente, e que fossem armados com Maços, para defenderem-se dos perigos. Os traidores ao tomarem conhecimento da decisão do rei Salomão, fugiram e separaram-se, para dificultar a descoberta.. Já passava o quarto dia de marcha, quando nove dos Mestres, resolveram aos pés do monte Líbano descansar. Ao anoitecer, um deles ficou vigiando. O vigia, avistou uma pequena luz através de uma fenda na rocha;, aproximou-se do local e verificou que era uma caverna. Animado, viu um homem recostado e adormecido. Reconheceu-o de imediato e com desejo de vingar a morte de Hiram, esqueceu as ordens de Salomão e com um punhal o matou e cortou a cabeça. Saiu da caverna e foi contar o feito aos companheiros que disseram que seu zelo exagerado os colocava numa posição melindrosa por faltar às ordens de Salomão. Este, permaneceu triste, porém seus camaradas, que confiavam na bondade do Rei, lhe prometeram pedir ao rei Salomão, a compreensão. Em seguida, retornaram a Jerusalém, chegando ao nono dia. Entraram no momento em que Salomão estava encerrando cerimônia no Santuário do Templo com os Mestres, como fazia, todos os dias, para lembrar, com dor; a morte do seu digno e Respeitável mestre Hiram. Penetraram todos, inclusive o que levava, o punhal em uma das mãos e a cabeça do traidor na outra, gritando por três vezes: “Comigo chega a vingança!”, e a cada vez fazia uma genuflexão. Salomão, diante daquele espetáculo, disse: “Desgraçado, Que fizeste? Não te havia dito que me reservasses o prazer de vingança?. Todos os Mestres, ajoelhados, gritaram: “Graças para ele senhor”, afirmando que seu excessivo zelo lhe havia feito esquecer suas ordens. Salomão, o perdoou e ordenou que a cabeça do traidor fosse exposta no extremo de uma vara, guarnecida de ferro, em uma das Portas do Templo.Os outros dois traidores foram capturados vivos e levados a presença de Salomão que os interrogou e os fez confessar o crime. Condenou-os que lhes fossem aberto o corpo, arrancados os corações, cortadas as cabeças e colocadas em duas varas guarnecidas de ferro, com seus respectivos nomes e expostas em duas das portas do templo, para que servissem de exemplos a todos os obreiros,. Os três eram da tribo de Judá; o mais velho chamava-se Sebal, o segundo Oterlut e o terceiro, Stokin. Ao terceiro dia, Salomão mandou erguer uma grande fogueira ante a entrada principal do templo e arrojar nela as três cabeças, os utensílios e os nomes, sendo tudo queimado até a consumição completa. As cinzas foram, igualmente, lançadas aos quatro pontos cardeais. Terminado, Salomão dirigiu os trabalhos do Templo com a assistência dos Mestres e tudo prosseguiu em paz”.
E-mail: wellhingtonoliveira@yahoo.com.br
Blog: wellhingtonoliveira.blogspot.com

Teresina(PI),22 de setembro de2011



Este trabalho é dedicado a todos os irmãos, mas principalmente ao ex-venerável desta loja o irmão Carlos Veras. Pois tal como Salomão, soube soerguer com eficiência a nossa loja. É um homem virtuoso, corajoso e zeloso, mesmo com todas as adversidades, conduziu os trabalhos desta loja durante seu mandato com profícua sabedoria.
A ele, devo o meu retorno. A ele sou grato. A ele a minha admiração.

Obrigado

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Curiosidade maçonica

Curiosidade maçônica
O Bode na Maçonaria
Dentro da organização maçônica, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo. Por volta dos séculos II e III d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato.
Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema. Mas por que o bode?
Quis saber Paulo. É porque o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor – nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, 0 povo passou a contar as suas faltas.
Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: – “Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra”. Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: “BODE” – aquele que não fala, sabe guardar segredo.
Texto do Ir. Jose Castellani
Achei no Blog do irmão Mathaus
Ir. Wellhington Oliveira
www.wellhingtonoliveira.blogspot.com